Hospital Municipal de Salvador realiza cirurgia de redução de mama pelo SUS
Em 2024, o Hospital Municipal
de Salvador (HMS) passou a contar com mais um tipo de cirurgia eletiva: a
mamoplastia redutora, que visa melhorar a qualidade de vida das mulheres que
vivem com a gigantomastia, uma condição que se caracteriza por um aumento
excessivo do volume das mamas, ultrapassando os volumes convencionais e que
pode acarretar em problemas na coluna por conta do peso excessivo.
O projeto Liga das Rosas é
coordenado pela cirurgiã plástica Deise Monteiro, que explica a importância da
iniciativa. “Estamos aqui para transformar vidas. As pacientes chegam aqui
muitas vezes precisando melhorar os hábitos saudáveis para operar, então também
fazemos esse incentivo, porque precisamos que elas estejam bem para que o
resultado seja positivo, melhorando a qualidade de vida e autoestima dessas
mulheres”, destacou.
Neste domingo (13), cinco
pacientes foram operadas no HMS, incluindo a estudante Maria Helena Florencia,
de 18 anos, que comemorou a realização do procedimento. “Sou muito grata por
todo acompanhamento que fiz aqui, sempre sofri bastante por ter sido uma
criança e adolescente com os seios muito grandes, não conseguia brincar e hoje
ainda não consigo correr porque sinto dor por causa do peso [dos seios].”
Superação -
Com 33 quilos eliminados em quatro meses, a confeiteira Sanele Souza, de 33
anos, conta como foi a mudança de hábitos para operar. “Na primeira consulta já
fui avisada que precisaria perder peso para que a cirurgia fosse feita de
maneira segura, então me dediquei, mudei minha alimentação e comecei a me
exercitar e hoje fazem 15 dias que realizei o sonho que eu tinha há tanto
tempo”, comemorou.
Acesso - Para realizar a
cirurgia é preciso ter uma guia para consulta médica com cirurgião plástico,
indicando a necessidade de avaliação do caso. A marcação é feita nos postos de
saúde e, a partir disso, há o encaminhamento para que haja o acompanhamento e
realização dos exames complementares para a cirurgia.
Mais de 500 pacientes foram
atendidas no HMS desde fevereiro, para realização da avaliação e acompanhamento
para a cirurgia reparadora e mais de 60 procedimentos foram realizados.