Assembleia Legislativa consterna luto pelo falecimento do conselheiro Pedro Lino
Consternou a Assembleia
Legislativa o falecimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Pedro
Henrique Lino de Souza, no último domingo (15). Soteropolitano, ele tinha 74
anos. O presidente deputado Adolfo Menezes externou o sentimento da Casa pela
morte do conselheiro e em nome dos demais colegas expressou o seu mais profundo
pesar, dirigindo palavras de solidariedade e conforto aos familiares de Pedro
Lino, amigos, colegas, aos demais conselheiros do TCE e a todo o seu corpo
funcional.
O deputado Adolfo Menezes
também decretou luto oficial de três dias e apresentou moção de pesar à
Secretaria Geral da Mesa do Legislativo, em que traça um breve perfil de Pedro
Henrique Lino que exerceu o elevado cargo de conselheiro de Contas por 25 anos,
a partir de1999. Ele era funcionário de carreira do órgão, onde atuou como
auditor jurídico, ocupando a chefia da Assessoria Jurídica do TCE nos períodos
de 1988/90 e 1992/93. Advogado formado pela Universidade Federal da Bahia,
tinha ainda o título de mestre em Direito Econômico pela mesma instituição.
Explica o presidente Adolfo
Menezes na moção que protocolou que, antes de assumir a cadeira de conselheiro
do Tribunal, Pedro Henrique Lino assumiu outros cargos públicos elevados como o
de secretário de Governo da administração estadual; Foi ainda presidente do
Conselho de Administração da EGBA; integrou os conselhos administrativos de
empresas públicas como a CAR e a EBDA. Também chefiou a Assessoria Jurídica da
Cerb e atuou como advogado da Alagados Melhoramentos S/A. Ele ensinou Ciência
Política da UCSal e foi professor conferencista do Mestrado da Fundação
Visconde de Cairu.
Sobre o conselheiro
recém-falecido, o deputado Adolfo Menezes disse que “era um grande conselheiro
de contas, um homem polêmico, crítico, mas extremamente competente. É assim que
posso definir esse cidadão que dedicou a vida à causa pública, no zelo em prol
da boa aplicação dos recursos do Erário, com muitos bons serviços prestados à
Bahia e aos baianos”, enfatizou. E completou: “A ALBA está realmente de luto
porque perdemos um grande quadro da política e da gestão do Estado”, finalizou.