Bahia Sem Fome iniciam processo de capacitação de técnicos

As 27 organizações sociais prestadoras selecionadas no edital Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) – Bahia Sem Fome estão começando a execução dos contratos com a formação da equipe, sendo uma organização para cada Território de Identidade baiano. A equipe do Programa Bahia Sem Fome (BSF) tem participado dos processos de capacitação, e, nesta terça-feira (3), o BSF esteve na Casa de Arte e Cultura “Balaio Cultural”, no distrito de Itaitu, município de Jacobina, onde será realizada, até sexta-feira (6), a capacitação dos técnicos que atuarão no Território Piemonte da Diamantina, composto por nove municípios.

Ao todo, 12 profissionais foram selecionados na região, com foco em famílias de agricultores e agricultoras em situação de vulnerabilidade social. Esses técnicos terão a responsabilidade de atender 70 famílias cada um, ao longo de quatro anos. O objetivo é promover a inserção produtiva dessas famílias, garantindo o acesso a serviços e direitos básicos que historicamente lhes foram negados. Além de melhorar a produção nas propriedades, a equipe busca contribuir para o fortalecimento das comunidades locais, oferecendo orientações e capacitações que possam elevar a qualidade de vida dos beneficiados. “Estou muito feliz em fazer parte desse projeto. É gratificante contribuir com o combate à fome na Bahia, ainda mais com as famílias e comunidades rurais”, declarou a técnica agropecuária, Talia Alves, de 23 anos.

A iniciativa faz parte da estratégia de busca ativa e inserção social do Governo do Estado, segundo o coordenador-geral do BSF, Tiago Pereira: “A centralidade do governador Jerônimo Rodrigues é acabar com a fome na Bahia, no entanto, sozinho o Governo não consegue alcançar as pessoas que ainda estão fora do alcance das políticas públicas e do alcance da ação do Estado. Portanto, esse trabalho com as organizações executoras do ATER Bahia Sem Fome vai contribuir muito com essa estratégia de ajudar quem mais precisa com acesso ao conhecimento e às atividades produtivas”.

O coordenador-geral da Cofaspi, Leonardo Lino, informou que a fase inicial do projeto já está em andamento: “Já fizemos toda a parte burocrática. A ideia é que agora, já no início de setembro, a gente comece a busca ativa, identificando essas famílias junto às prefeituras, aos CRAS e às próprias comunidades. O primeiro passo será o cadastramento dessas famílias e, em seguida, o início do acompanhamento que será realizado durante quatro anos. Indiretamente, a gente prevê que isso vai chegar a mais de 3.000 famílias, porque o trabalho começa na propriedade, mas termina na comunidade”.

 

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