Lançamento ‘Setembro Verde’ marcar a luta das pessoas com deficiência na Bahia
Na Bahia, o ‘Setembro Verde’
foi instituído pelo governador Jerônimo Rodrigues, através da Lei nº 14.560/23,
para dar visibilidade à pauta e propor a reflexão, nos diversos setores da
sociedade, sobre as ações efetivas para promover inclusão, cidadania, respeito
e oportunidades para as pessoas com deficiência. Esse ano, a agenda foi
articulada pela Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(Sudef), da SJDH, em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa
com Deficiência (Coede), e o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão
das Pessoas com Deficiência (CGEPPD).
Ao longo do mês, serão
promovidos seminários, oficinas, campeonatos esportivos, simpósios, caminhadas
e outras ações de cidadania, como a Caravana de Direitos Humanos para pessoas
com deficiência. Nesta quarta-feira (4), o atendimento do Procon-BA é direcionado
especificamente a pessoas LGBTQIAPN+ com deficiência, conjugando o ‘Setembro
Verde’ com a ‘8ª Semana da Diversidade’, agendas transversais do Governo. Das
8h30 às 17h, na sede do Procon (Rua Carlos Gomes), são oferecidos serviços que
incluem consultas, registros de reclamações, orientações e intermediações nas
relações de consumo e nas negociações de débitos.
A psicóloga Glady Maria, 58,
relata desafios para lidar com a osteogênese imperfeita, doença conhecida como
“ossos de vidro”, em sua autobiografia ‘Corações de Vidro – Quando o amor é a
fonte da vida’. Na manhã desta terça-feira (3), a escritora participou de uma
sessão de autógrafos na abertura da “Agenda do Setembro Verde”, articulada pelo
Governo do Estado para dar visibilidade ao mês de luta da pessoa com
deficiência, alusivo ao 21 de Setembro – Dia Nacional da pauta. A ação,
primeira de uma ampla programação, ocorreu no térreo da Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos (SJDH).
Até o último dia do mês,
serão intensificadas várias políticas públicas para sensibilizar a população em
relação à temática. O ato de ontem foi animado por apresentações artísticas e
culturais, que incluíram o grupo de dança “Rua Sinalizada”, um coletivo
artístico de pessoas surdas que lutam pela acessibilidade; a exposição
artística dos quadros pintados por assistidos da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (Apae); e a amostra de jogos pedagógicos. Na ocasião, houve a
abertura da ‘Feira Inclusiva’, que permanece no espaço até 13 de setembro.