Legislativo recebe parecer do TCE sobre as contas do Governo do Estado
Os membros da Mesa Diretora
do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) foram à Assembleia Legislativa para
encaminhar – em mãos – o parecer prévio aprovado pelo plenário daquela Corte
recomendando a aprovação das contas do governador Jerônimo Rodrigues referentes
ao exercício passado. Foram recebidos no gabinete da presidência pelo deputado
Adolfo Menezes que agradeceu o gesto de gentileza institucional dos
conselheiros Marcus Presídio (presidente), Antonio Honorato (vice-presidente) e
Gildásio Penedo (corregedor) e determinou a imediata publicação de todos os
documentos no Caderno do Legislativo no Diário Oficial Eletrônico dando início
a apreciação da proposição.
Os conselheiros e o
presidente da Assembleia conversaram por meia hora, tendo o presidente do TCE
dito que a ida dos integrantes da Mesa do Tribunal à ALBA simboliza respeito
mútuo e a harmonia que marca o relacionamento republicano entre as duas instituições
que compõem o Legislativo estadual, sendo para ele, pessoalmente, sempre motivo
de satisfação ir ao parlamento, casa onde trabalhou por mais de três décadas,
inclusive ocupando o cargo mais elevado da área administrativa. Com relação às
contas de 2023, o conselheiro Antonio Honorato atuou como relator na fase final
do exame, substituindo o titular Pedro Henrique Lino, que se licenciou para
tratamento.
O presidente Adolfo Menezes
salientou que tanto a ALBA quando o TCE cumpre corretamente com seus papéis
institucionais, observando prazos e ritos de forma republicana sem abrir mão de
suas prerrogativas: “Para mim é um importante ritual, no qual a Assembleia
Legislativa e o Tribunal de Contas atuam para garantir que os recursos dos
baianos estão sendo aplicados com correção e eficiência. Auditores e técnicos
das duas Casas trabalham com rigor examinando todos os documentos, reunindo
todos os dados necessários às decisões dos conselheiros e, depois, no
parlamento dos deputados estaduais sobre essa matéria tão importante”, afirmou
Menezes.
Disse ainda que para ele é
uma satisfação que o presidente Marcus Presidio e os conselheiros Antonio
Honorato e Gildásio Penedo Filho tenham trazido aqui este documento para que
seja dado prosseguimento ao julgamento das contas, que ocorrerá dentro dos prazos
estipulados pela Constituição da Bahia. O presidente da ALBA disse ainda
que o parecer prévio sobre as contas governamentais constitui um dos trabalhos
mais importantes desenvolvidos pelo TCE, lembrando que o julgamento final é da
Assembleia.
Na ALBA, após a publicação da
íntegra do parecer prévio, com os votos em separado, a matéria fica na
Secretaria Geral à disposição para consulta dos parlamentares durante dez dias
corridos, prazo que pode ser estendido, caso sejam feitas consultas pelos deputados
– ao próprio TCE ou ao Poder Executivo –, pois disporão 15 dias corridos para
as respostas. Findada essa etapa, a matéria segue para a Comissão de Finanças,
Orçamento, Fiscalização e Controle, que terá prazo também de 15 dias para
deliberar, concluindo por um projeto de decreto legislativo, que entra na Ordem
do Dia 48 horas após a sua votação no colegiado.